Seja bem-vindo
Boa Vista,19/10/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Pais suspeitos de matar bebê de dois meses têm prisão convertida para preventiva em Boa Vista

Casal foi preso em flagrante após a morte da filha; laudo aponta sinais de agressão e mensagens indicam ameaça anterior.

Redação Roraima na Rede
Pais suspeitos de matar bebê de dois meses têm prisão convertida para preventiva em Boa Vista Casa no bairro Jardim Equatorial, em Boa Vista, onde bebê de dois meses foi encontrada morta; pais permanecem presos preventivamente.

A Justiça de Roraima converteu em prisão preventiva a detenção em flagrante do casal suspeito de matar a própria filha, uma bebê de dois meses, encontrada morta dentro de casa no bairro Jardim Equatorial, em Boa Vista, na última segunda-feira (13).

A decisão foi tomada durante a audiência de custódia realizada nesta terça-feira (14), quando o juiz responsável pelo caso considerou que “não há medidas cautelares adequadas” para substituir a prisão, acatando o pedido apresentado pelo Ministério Público de Roraima (MPRR).

De acordo com o inquérito, a Polícia Militar foi acionada após vizinhos ouvirem o choro da criança e notarem movimentação estranha na casa. Ao chegar ao local, os agentes encontraram a bebê sem vida e com marcas roxas pelo corpo, o que levantou suspeitas de agressão.

Os pais, identificados apenas pelas iniciais H.C.S. (pai) e R.P.S. (mãe), foram presos em flagrante e indiciados por homicídio qualificado, crime cometido, segundo a investigação, por motivo fútil e com uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima.

Contradições e mensagens reveladoras

Durante os depoimentos, o casal apresentou versões conflitantes sobre o que teria ocorrido na noite anterior ao crime. Um dos trechos da decisão judicial cita que a mãe chegou a enviar mensagens dizendo que mataria a criança, enquanto o pai não tomou providências para evitar o desfecho trágico.

O juiz destacou que a conduta dos pais “causou diretamente a morte da vítima”, e que o conjunto de provas até o momento justifica a manutenção da prisão para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.

Tragédia que causa indignação

O promotor Diego Oquendo, que acompanha o caso, afirmou que o crime abalou a comunidade e despertou forte comoção social.


“A morte dessa criança não é apenas um dado estatístico, mas uma tragédia que desperta repulsa e indignação. Os próprios pais tinham o dever de proteger a filha, mas se omitiram de forma cruel. A sociedade precisa ter a certeza de que fatos como esse não ficarão impunes”, declarou o promotor.


O caso segue sob investigação. O corpo da bebê foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para perícia, que deve apontar a causa da morte. A Polícia Civil também deve ouvir novas testemunhas nos próximos dias.




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.