Os indígenas responsáveis pela barreira são Conselho Indígena de Roraima (CIR) e estão desde março fazendo a fiscalização. Eles reativaram por tempo indeterminado o posto de vigilância e monitoramento indígena, próximo à ponte da urucuri e nas adjacências da comunidade de Surumu.
Conforme as normas previstas em documento do CIR, não podem passar pelo posto de vigilância materiais de garimpo, bebidas alcoólicas e “pessoas estranhas”, evitando, assim, chegar a Uiramutã. A fiscalização tem causado revolta nos moradores, na maioria comerciantes.
“ Isso é um absurdo. Como eu que sou comerciante não posso vender bebida alcoólica no município onde moro. Essa barreira só veio nos causar prejuízo. Eles tomam nossas mercadorias sem uma base legal. Esperamos que a justiça resolva essa situação porque podemos reagir. Os comerciantes estão revoltados”, diz o morador em anonimato.
Uma ação foi ajuizada na justiça pela sociedade de defesa dos índios unidos de roraima (sodiurr) solicitando a suspensão da fiscalização que a considera como bloqueio ilegal por parte do CIR. Mas ainda não há decisão judicial sobre o caso.