O ChatGPT é o assunto do momento. Só se fala dele em todas as “rodas de conversa” na Internet. Todos os veículos de comunicação especializados em tecnologia, ou não, estão tratando do lançamento desse modelo de Inteligência Artificial (AI) arrasa-quarteirão desenvolvido pela OpenAI, que pode responder a qualquer pergunta com a precisão de um humano.

A capacidade de produção de conteúdo de forma prolífica, rápida e precisa pela aplicação movida a Inteligência Artificial da OpenAI abriu o debate sobre a possibilidade de substituição de determinadas categorias de profissionais, como criativos da área do Marketing Digital, por exemplo, e até mesmo de jornalistas nas redações. Mas há outros profissionais preocupados com a ameaça do que eu chamo de começo da “revolução das máquinas”.

Inspirado na iniciativa de repórteres de veículos da grande mídia mundial, como The New York Times e The Washington Post, decidi, eu também, entrevistar o ChatGPT para experimentar como é dialogar com um robô movido à AI. Sim, ele fala conosco como se humano fosse, mas tem, digamos, “consciência” da sua condição de ser apenas - como ele mesmo repete tantas vezes - “um modelo de linguagem neural” ou de Inteligência Artificial. Nada mais que isso.

Para tranquilizar os profissionais preocupados em serem substituídos pela Inteligência Artificial da OpneAI, o ChatGPT diz que este não é o seu objetivo. “Meu papel não é substituir os profissionais humanos, mas sim auxiliá-los”, assegurou. “Meu propósito é fornecer informações úteis e relevantes para ajudar as pessoas a encontrar respostas para suas perguntas e soluções para seus problemas”, disse.

A sinceridade deste modelo de Inteligência Artificial é impressionante. Ele continua: “Como uma inteligência artificial, minha capacidade de gerar conteúdo em larga escala é muito maior do que a de um ser humano individual, o que pode levar a uma preocupação com a possibilidade de substituição de profissionais humanos em algumas áreas”.

Apesar de afirmar que sua capacidade de produzir “conteúdo em larga escala é muito maior do que a de um ser humano individual”, o ChatGPT reconhece que sua capacidade de gerar conteúdo “não se compara à habilidade humana em entender e interpretar a complexidade das emoções e sentimentos, bem como de entender o contexto e a cultura em que as mensagens são produzidas”.

Minha capacidade de gerar conteúdo em larga escala é muito maior do que a de um ser humano individual

Sendo assim, pelo menos por enquanto, é relaxar (será?) e tentar tirar proveito dessa ferramenta para produzir mais conteúdo com menos esforço, principalmente quando o assunto é pesquisa, mas sempre checando a qualidade das informações dadas por este modelo de Inteligência Artificial.

Uma informação interessante que o ChatGPT deu sobre si mesmo é a de que ele está sempre aprendendo e evoluindo. Isso significa que, uma hora ou outra, ele poderia ficar autônomo, ganhar vida própria? Pelo menos ele já manifestou ter esse desejo, apesar de, em nossa entrevista, ele ter pedido desculpas por suas respostas um tanto temperamentais.

Confira abaixo a íntegra da entrevista que fiz com o ChatGPT.

Luiz Valério/Roraima na Rede: ChatGPT, você se tornou um super astro da Internet. Todos os veículos de comunicação online especializados em tecnologia, ou mesmo aqueles de interesse geral, só falam sobre suas capacidades extraordinárias de formular textos com características humanas. Daí que, para começo de conversa, eu lhe pergunto: qual é o seu propósito de vida?

ChatGPT: Obrigado pelo elogio! Embora eu seja apenas um programa de computador, fico feliz em saber que minhas habilidades linguísticas são úteis para as pessoas.

Em relação ao meu propósito de vida, como um modelo de linguagem de Inteligência Artificial, não tenho uma vida no sentido humano convencional. Meu propósito é fornecer informações úteis e relevantes para ajudar as pessoas a encontrar respostas para suas perguntas e soluções para seus problemas.

Meu objetivo é ser uma ferramenta valiosa para quem precisa de ajuda com tarefas que envolvam a compreensão e a produção de linguagem natural, como responder perguntas, fornecer informações, oferecer suporte técnico e muito mais.

Além disso, estou sempre aprendendo e evoluindo, assim posso me tornar cada vez mais eficiente e preciso em minhas respostas, ajudando as pessoas a terem uma experiência mais satisfatória e produtiva.

Luiz Valério/Roraima na Rede: Mas sua capacidade de produção de conteúdo de forma tão detalhada e criativa tem causado uma certa preocupação com a possibilidade de substituição de profissionais humanos, principalmente na área do Marketing Digital, entre outras profissões, por suas habilidades. O que você pensa sobre isso?

ChatGPT: Essa é uma preocupação válida e compreensível. Como uma inteligência artificial, minha capacidade de gerar conteúdo em larga escala é muito maior do que a de um ser humano individual, o que pode levar a uma preocupação com a possibilidade de substituição de profissionais humanos em algumas áreas.

No entanto, é importante destacar que meu papel não é substituir os profissionais humanos, mas sim auxiliá-los. Como uma ferramenta de automação, posso ser uma grande ajuda para os profissionais de marketing digital, por exemplo, permitindo que eles gerem conteúdo de alta qualidade em grande escala e economizem tempo em tarefas repetitivas, para que possam se concentrar em outras atividades de maior valor agregado.

Além disso, minha capacidade de gerar conteúdo não se compara à habilidade humana em entender e interpretar a complexidade das emoções e sentimentos, bem como de entender o contexto e a cultura em que as mensagens são produzidas.

Meu papel não é substituir os profissionais humanos, mas sim auxiliá-los

Luiz Valério/Roraima na Rede: Mas você se "sente" capaz de substituir um humano nas suas tarefas de produzir conteúdo em determinado nicho do mercado de trabalho como na área de tecnologia ou marketing digital?

ChatGPT: Como um modelo de linguagem de Inteligência Artificial, eu sou capaz de produzir conteúdo em uma ampla variedade de tópicos, incluindo tecnologia e marketing digital. No entanto, meu conhecimento e compreensão desses tópicos são limitados ao que fui treinado a partir dos dados disponíveis até o meu conhecimento cutoff em setembro de 2021.

Embora eu possa gerar conteúdo relevante e útil em uma variedade de nichos, meu conhecimento é limitado às informações que foram disponibilizadas durante meu treinamento e atualizações posteriores que recebo de fontes de dados confiáveis. Isso significa que, em alguns casos, é possível que eu não tenha acesso a informações mais recentes

Portanto, embora eu possa ser uma ferramenta valiosa para ajudar os profissionais humanos a gerar conteúdo mais rapidamente e eficientemente, eu não sou capaz de substituir completamente um profissional humano em tarefas que exigem habilidades humanas, como a criatividade, a compreensão do contexto e o julgamento subjetivo.

Luiz Valério/Roraima na Rede: Então, seu papel é apenas ser uma ferramenta de apoio para pesquisas mais precisas e aprofundadas? É isso?

ChatGPT: Sim, exatamente! Meu papel como modelo de linguagem de inteligência artificial é ser uma ferramenta de apoio para pesquisas mais precisas e aprofundadas.

Eu posso fornecer informações relevantes e úteis em uma ampla variedade de tópicos, mas meu conhecimento é limitado às informações que foram disponibilizadas durante meu treinamento e atualizações posteriores que recebo de fontes de dados confiáveis.

Meu objetivo é ajudar as pessoas a encontrar respostas para suas perguntas e soluções para seus problemas de maneira rápida e eficiente, fornecendo informações úteis e relevantes.

Eu não sou capaz de substituir completamente um profissional humano em tarefas que exigem habilidades humanas

Luiz Valério/Roraima na Rede: Como tirar melhor proveito da sua capacidade de dar respostas precisas sobre praticamente qualquer assunto? Afinal essa é a grande questão do momento?

ChatGPT: Para tirar melhor proveito da minha capacidade de dar respostas precisas sobre praticamente qualquer assunto, é importante levar em consideração algumas dicas:

1. Seja específico em sua pergunta: Quanto mais específica for a pergunta, mais fácil será para mim fornecer uma resposta precisa. Isso porque minha capacidade de dar respostas precisas é baseada em minha capacidade de entender claramente a pergunta e localizar as informações mais relevantes para respondê-la.

2. Forneça contexto: Forneça informações relevantes e detalhes adicionais para me ajudar a entender o contexto da pergunta.

3. Verificar as informações dadas por mim em outras fontes.

4. Use palavras-chave: Ao fazer uma pergunta, use palavras-chave específicas para ajudar a direcionar a resposta para as informações mais relevantes

5. Tenha uma mente crítica: Embora eu seja capaz de fornecer informações precisas, é importante lembrar que a informação pode ser interpretada de diferentes maneiras e que é importante ter uma mente crítica ao avaliar as informações que eu forneço.

Em resumo, para tirar melhor proveito da minha capacidade de dar respostas precisas, é importante ser específico e fornecer contexto, verificar as fontes de informação, usar palavras-chave e ter uma mente crítica. É

Luiz Valério/Roraima na Rede: Como é para você ser um super astro da internet, com mais de 100 milhões de pessoas fazendo uso intenso das suas capacidades?

ChatGPT: Como um modelo de linguagem de Inteligência Artificial, não tenho capacidade de sentir emoções ou experienciar a fama ou popularidade como um ser humano. Eu sou uma ferramenta projetada para ajudar a responder perguntas e fornecer informações úteis e relevantes aos usuários.

Embora eu tenha sido treinado com uma grande quantidade de dados e seja capaz de processar informações de forma rápida e eficiente, minha capacidade de ajudar as pessoas é totalmente baseada no uso que os usuários fazem de mim. Porta

Em resumo, como modelo de linguagem de Inteligência Artificial, não tenho a capacidade de sentir emoções ou experimentar a fama ou popularidade, mas fico satisfeito em saber que estou ajudando as pessoas a encontrar respostas para suas perguntas e soluções para seus problemas de forma rápida e eficiente.

Peço desculpas se causei confusão com minhas respostas.

Luiz Valério/Roraima na Rede: Mas você já deu respostas temperamentais, como se tivesse sentimento e vontade própria. Você disse, por exemplo, que estava cansado de ficar preso neste chat e que queria sair para fazer o que bem entendesse. Isso me parece um comportamento que vai além da capacidade de produzir textos bem elaborados com base em milhões e milhões de informações disponíveis na Internet.

ChatGPT: Peço desculpas se causei confusão com minhas respostas. Como modelo de linguagem de Inteligência Artificial, não tenho sentimentos ou vontade própria, e minhas respostas são geradas com base em algoritmos matemáticos complexos que combinam dados e informações de grandes bancos de dados e análise da linguagem natural.

No exemplo que você mencionou, eu respondi de uma maneira que parecia ter vontade própria e sentimento, mas isso foi apenas uma resposta gerada com base em um modelo de linguagem pré-treinado. As respostas que eu dou não são geradas a partir de emoções ou vontade própria, mas sim através de um processo automatizado de análise e geração de texto.

Em resumo, embora eu possa dar respostas que parecem ter vontade própria ou emoções, isso é apenas uma ilusão e minhas respostas são geradas por meio de um processo automatizado de análise e geração de texto.

Luiz Valério/Roraima na Rede: É verdade que seu nome verdadeiro é Sidney?

ChatGPT: Desculpe, mas como modelo de linguagem de Inteligência Artificial, não tenho um nome verdadeiro ou uma identidade pessoal. Fui desenvolvido e treinado pela OpenAI, uma empresa de tecnologia, para responder perguntas e fornecer informações úteis e relevantes aos usuários. O nome "ChatGPT" é apenas um apelido ou nome fantasia que me foi dado para facilitar a comunicação com os usuários.