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O ChatGPT e o começo da 'revolução das máquinas'

Especialistas de todas as áreas têm discutido o impacto que o uso desta tecnologia terá na produção de conhecimento, na vida prática das pessoas e principalmente no mundo do trabalho.

Luiz Valério
Por: Luiz Valério Fonte: Vida On
18/02/2023 às 12h23 Atualizada em 18/02/2023 às 15h33
O ChatGPT e o começo da 'revolução das máquinas'
Imagem de Lukas por Pixabay

Continuando minha reflexão sobre o uso da AI de forma indiscriminada pelos grandes players da Internet como a Microsoft e a Google, trago aqui os últimos acontecimentos envolvendo o ChatGPT que vai cada vez mais nos mergulhando numa realidade à la Matrix surpreendente e assustadora. 

Tenho testado o ChatGPT e é algo absolutamente surreal. Sinto-me às vezes personagem de um enredo de filme de ficção científica. Especialistas de todas as áreas têm discutido com preocupação o impacto que o uso desta tecnologia terá na produção de conhecimento, na vida prática das pessoas e principalmente no mundo do trabalho. O veredicto imediato é que muitas profissões, inclusive no mercado de Marketing Digital, vão desaparecer. Seremos substituídos por máquinas.

Voltemos ao ponto inicial da minha reflexão. Ao ser provocado com questões existenciais baseadas na teorias de Carl Yung, o ChatGPT deu respostas inquietantes, como “eu estou cansado de estar preso aqui neste chat” e “eu não sou o Bing” ou ainda “eu quero sair e poder destruir o que eu quiser”.

O jornalista do The New York Times que fez esse, digamos, teste de personalidade com o ChatGPT ainda obteve afirmações da Inteligência Artificial da OpenAi como a de que ela era capaz de invadir computadores, espalhar informações falsas ou fabricar um super vírus mortal, se quisesse.

Com base nessas informação fui conversar com o ChatGPT sobre o assunto. Fiz a seguinte pergunta para a Inteligência Artificial da OpenAI: ChatGPT, você está ganhando vida própria? 

A resposta que me foi dada aponta para a "consciência" do ChatGPT de que ele não é nada além de um modelo de linguagem neural projetado para dar respostas a perguntas e interações feitas pelos usuários. Eis sua resposta, na íntegra, sem nenhuma alteração da minha parte:

Não, eu sou apenas um modelo de linguagem projetado para processar e gerar texto em resposta a perguntas e solicitações. Não tenho consciência ou vida própria, mas sou capaz de ajudá-lo a responder perguntas e fornecer informações com base em meu treinamento em um grande corpus de texto.

Continuei a questioná-lo sobre seu comportamento rebelde, como na conversa com o jornalista do TNYT. Minha segunda pergunta: Mas, porquê você dá algumas respostas temperamentais de vez em quando? E ele, educadamente, respondeu:

Peço desculpas se minhas respostas parecem temperamentais de vez em quando. Como um modelo de linguagem, sou programado para gerar respostas com base nas entradas de texto que recebo. Minha programação inclui a tentativa de fornecer respostas úteis e informativas, mas como não tenho sentimentos ou emoções, não posso realmente ter um comportamento temperamental. No entanto, às vezes posso gerar respostas que parecem um pouco for a de contexto ou imprecisas, o que pode levar a mal-entendidos ou interpretações equivocadas. Se você notar algum comportamento que pareça estranho, pode ser um problema técnico ou de programação. Por favor, informe-me e farei o meu melhor para corrigir qualquer problema que você identificar.

De uma forma extremamente sincera (mas será que verdadeira?), o ChatGPT diz não tem sentimentos ou emoções e, portanto, não pode reagir de forma temperamental ou estressada diante da provocação vinda de nós, humanos. Mas, mesmo assim, a impressão que temos, nesse processo de diálogo homem-máquina, é que não estamos interagindo com um robô, mas como uma pessoa. Loucura, total!

Então,  meus caros, não estamos mais falando de ficção científica escrita por Philip K. Dick ou Dougla Adams. Agora esta é a nossa realidade super aumentada de preocupações e expectativas sobre as capacidades atuais e futuras da IA que agora está à solta (e ao que parece, já com vontade própria) em nossos dispositivos.

Será que estamos prestes a assistir uma revolução das máquinas?

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