George Melo critica vinda de Comissão do Senado para averiguar a situação do garimpo em terras Yanomami

Na sessão realizada nesta terça-feira (10),o deputado George Melo (Podemos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), para repudiar a visita da Comissão de Direitos Humanos (CDH), composta por senadores e deputados federais que devem chegar ao Estado, nesta quarta-feira (11), para averiguar a situação do garimpo em terras indígenas Yanomami.

Em discurso o parlamentar, considerou, repleto de interesse e oposicionista, a visita da Comissão do Senado Federal, isso porque, representantes da Polícia Federal e Ministério Público Federal relataram não terem encontrado vestígios de crimes, como o caso de estupro e assassinato, que haviam sido denunciados em área indígena.

“Eu vim aqui denunciar, a Comissão de Direitos Humanos que está vindo a Roraima para reforçar uma mentira que foi divulgada a nível nacional, como o caso de estupro de uma menina indígena, que teria acontecido em área de garimpo. O crime foi desmentido pelos órgãos federais”, explicou.

O deputado solicitou ao presidente da casa, deputado Soldado Sampaio, que entre em contato com os membros da (CDH), para pedir a participação dos colegas parlamentares nessa visita.

“Quero aqui pedir a essa Casa, que eu faça parte desta visita, pois sou membro da Comissão de Minas e Energia, bem como a participação dos colegas deputados. Não podemos nos calar e nem aceitar isso, sabemos da intenção diante dessa questão. Nós viemos de uma recessão, o Brasil está caminhando, tivemos a migração venezuelana aliada à crise do Covid-19, hoje a nossa economia está respondendo devido ao garimpo.  

George Melo questionou ainda, o porquê de um senador de esquerda, está presidindo a comissão, e não um senador que conhece o Estado, um parlamentar da região.

“Há uma pressão internacional, das ONGS, que estão trazendo essa comissão presidida pelo senador Humberto Costa do (PT-PE), porque não um senador de Roraima? Esse repertório de mentiras não pode continuar, essa casa não pode se calar, não podemos deixar que tentem oprimir, o trabalhador que atua na atividade extrativista e que encontra no garimpo o único meio para sustentar à família.