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Fernando Collor é preso em Maceió após ordem de Alexandre de Moraes

Ex-presidente foi condenado pelo STF a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso BR Distribuidora

Luiz Valério
Por: Luiz Valério Fonte: CNN BRASIL
25/04/2025 às 09h19
Fernando Collor é preso em Maceió após ordem de Alexandre de Moraes
Fernando Collor de Mello é escoltado pela PF em Maceió após ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF

O ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, capital de Alagoas. A detenção ocorreu às 4h da manhã, quando Collor se preparava para viajar a Brasília com o objetivo de cumprir, de forma espontânea, a ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada por sua equipe de defesa jurídica.

Neste momento, Collor encontra-se custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Maceió. Segundo nota oficial divulgada pelos advogados do ex-presidente, não há novas informações além do cumprimento da decisão judicial. A prisão ocorre após o esgotamento dos recursos apresentados pela defesa ao STF.

A ordem de prisão foi determinada nesta quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, que negou o segundo recurso da defesa de Collor, mantendo a condenação imposta pela Corte em maio de 2023. À época, o ex-presidente foi sentenciado a oito anos e dez meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, cometidos durante sua atuação como senador da República.

As acusações contra Fernando Collor têm origem na Operação Lava Jato. A investigação revelou um esquema de corrupção na BR Distribuidora (atual Vibra Energia), no qual Collor teria se beneficiado financeiramente em troca de facilitar contratos para a estatal. A denúncia foi baseada na delação premiada de Ricardo Pessoa, ex-presidente da empreiteira UTC.

Além da pena privativa de liberdade, o ex-presidente foi condenado a pagar 90 dias-multa, a indenizar a União no valor de R$ 20 milhões — quantia que deve ser paga solidariamente com outros dois réus no processo — e a ficar impedido de exercer cargos públicos por um período equivalente ao dobro da pena imposta.

Com esta decisão, Collor torna-se o segundo ex-presidente brasileiro a ser preso por condenação judicial após o exercício do cargo. O caso marca mais um capítulo na série de desdobramentos da Lava Jato, que continua a reverberar sobre figuras centrais da política nacional.

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