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Os murais maravilhosos do Coletivo PLAC e seus carimbadores malucos

O nome do projeto - PLAC - é o acrônimo de Poéticas e Linguagens Artísticas Contemporâneas.

06/08/2021 às 21h30 Atualizada em 07/08/2021 às 10h03
Por: Luiz Valério Fonte: Redação Roraima na Rede
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Capa do episódio do Macuxicast com a entrevista da professora Leila Baptaglin
Capa do episódio do Macuxicast com a entrevista da professora Leila Baptaglin

História, memória, arte urbana, pertencimento, experiências, muralismo, grafismo, cidadania, solidariedade. O projeto do Coletivo PLAC, coordenado pela professora Leila Baptaglin, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), reúne todas esses saberes, possibilidades e buscas. A iniciativa também atribui cor e vida à realidade dura dos jovens migrantes, que encontram no projeto uma forma socialização, de contato com o lúdico e de externar sua visão de mundo em pinturas de grandes painéis a céu aberto.

A professora Leila Baptaglin usa (no melhor sentido do termo) o projeto de educomunicação para fomentar a expressão artística e a cidadania entre jovens migrantes venezuelanos, dentro e fora dos abrigos. O nome do projeto - PLAC - é o acrônimo de Poéticas e Linguagens Artísticas Contemporâneas. Segundo a professora Leila, trata-se de um trabalho que alia Arte e Patrimônio , cuja busca é dar suporte à compreensão e valorização da história da Região Amazônica, ampliando o olhar para esta, como um celeiro cultural que ela é.

Os muralistas, ou carimbadores malucos do Coletivo PLAC, saem por aí imprimindo sua arte muros a fora. Daí que a música Carimbador Maluco, do inesquecível Raul Seixas, serviu de inspiração para definir o nome do projeto. Embarcaram na iniciativa jovens migrantes, professores e alunos da UFRR que, juntos, realizam atividades artísticas e lúdicas das quais resultam grandes painéis a embelezar a paisagem urbana boavistense, seja intra muro da Universidade Federal ou fora dela. Apesar da importância artística e social do projeto, os carimbadores malucos do PLAC ainda são tratados com desdém muitas vezes, como artistas marginais.

Ignorando a falta de sensibilidade e incentivo do poder público e o olhar enviesado de alguns, o Coletivo PLAC segue disseminando artes e saberes. Também tem possibilitado a troca de experiências entre os jovens migrantes e possibilitado a reconstrução da persona de muitos deles que mostram artistas de grande valor.

Aperta o play e confere a entrevista deste episódio com a professora Leia Baptaglin, coordenadora do PLAC, no mais novo episódio do Macuxicast.

 

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